OITO JEITOS DE MUDAR O MUNDO...

04/12/2013 18:37
O que nós podemos fazer para mudar o mundo?

Reduzir a pobreza do mundo pela metade e salvar a vida de milhões de crianças e mães. 
Garantir um futuro para crianças carentes, permitir que se desenvolvam, criem consciência e possam fazer algo por si mesmas. 
Objetivos que parecem distantes, mas com soluções ao nosso alcance. Por meio de ações simples e com o envolvimento da sociedade é possível mudar esta realidade. 
A Declaração do Milênio das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos reforçam que, em 10 anos, o mundo poderá ser bem diferente e melhor. Depende muito da mobilização das pessoas. Mais de 550 milhões de pessoas poderão ser removidas da extrema pobreza e mais de 300 milhões deixarão de passar fome. Além disso, progressos na área de saúde infantil salvarão milhões de crianças. As Metas do Milênio são conhecidas no Brasil como os “8 Jeitos de Mudar o Mundo” e fazem parte da política do Instituto Quadrix.
 
Veja como você pode fazer sua parte:
 
1. Erradicar a extrema pobreza e a fome
Reduzir pela metade o número de pessoas que sobrevivem com menos de 1 dólar por dia e que passam fome. Em tal  condição precária, não há possibilidade para que as crianças vivam sua infância como deveriam: sem preocupações e com a mente ocupada pela imaginação.
 
2. Atingir a educação básica de qualidade para todos
No mundo existem 113 milhões de crianças fora da escola. O Brasil quase atingiu a meta ao incluí-las na escola, com mais de 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Mas o problema continua na baixa qualidade do ensino e nos poucos anos de estudo por pessoa. Nossas crianças apenas freqüentam as salas de aula, sem aprendizagem ou desenvolvimento. Devemos concentrar nossas ações nesse ponto, para que tenhamos adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade.
 
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres. A superação das desigualdades entre meninos e meninas começa no acesso à escolaridade formal. A educação é fundamental para habilitar as mulheres a exercerem papéis cada vez mais ativos, seja na área econômica, política, social ou de desenvolvimento pessoal.
 
4. Reduzir a mortalidade infantil
Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas como subnutrição, doenças, falta de higiene e maus tratos. É um número alarmante, mas em queda desde 1980, quando as mortes somavam, inacreditavelmente, 15 milhões de crianças. Uma maior redução dessa estatística dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às crianças, como também a suas famílias e comunidades.
 
5. Melhorar a saúde materna
Nos países em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva produzem uma taxa de um óbito materno a cada 48 partos. A redução da mortalidade materna é um objetivo que depende, em grande parte, da promoção integral da saúde para as mulheres em idade reprodutiva. A presença de profissionais qualificados na hora do parto é um reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
 
6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças
Epidemias mortais vêm destruindo gerações e acabando com qualquer possibilidade de desenvolvimento em muitos lugares do planeta. Em todo o mundo, cerca de 39 milhões de pessoas são portadoras do vírus da AIDS. Por outro lado, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda demonstra que a expansão do HIV pode ser detida.
 
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
Um bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável. No entanto, no decorrer dos anos 90, quase o mesmo número de pessoas passou a ser beneficiada tanto com água potável como ao saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente e que devem ser protegidos.
 
8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
Muitos países em desenvolvimento gastam mais pagando juros de suas dívidas do que investindo em causas sociais. Ao auxiliar na capacitação de profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar mercados e tecnologias, abre-se um sistema comercial e financeiro não somente para grandes países e empresas, mas para uma concorrência verdadeiramente livre entre todos.